É o momento que os sintomas da ansiedade se manifestam de forma abrupta e intensa.

Um certo nível de ansiedade nos impulsiona para a vida, é até necessário que a tenhamos para que sejamos produtivos e nos protejamos. O objetivo da ansiedade é nos preparar para um eminente perigo, o que nos faz relacioná-la como algo negativo, mas ela também nos protege. A ansiedade também nos prepara para algum acontecimento que consideramos positivo, então teremos uma boa expectativa, nesse sentido podemos considerar boa essa ansiedade.

Portanto, a ansiedade faz parte do comportamento humano, e vivenciada de maneira saudável e funcional, é desejada e necessária, ela nos acompanha nos momentos positivos e negativos.

A falta da ansiedade nos causaria um desinteresse por tudo, ficaríamos estacionados, sem evolução.

Entretanto o excesso de ansiedade, certamente é um problema, veja abaixo os principais sintomas:

•  Palpitação, coração pulsando forte ou acelerado;
• Sensação de garganta fechada;
• Suor;
• Tremores;
• Falta de ar;
• Sensação de desmaio;
• Náusea ou desconforto abdominal;
• Formigamentos;
• Dor ou desconforto no peito;
• Calafrios e sensação de calor;
• Sentimentos de irrealidade;
• Sensação de afogamento ou sufocação;
• Despersonalização (sentir-se fora de si mesmo);
• Medo de perder o controle ou enlouquecer;
• Medo de morrer;

Esse tipo de estresse extremo raramente ocorre em pessoas com histórico de ansiedade ou pânico. Frequentemente associado a agorafobia, ataques de pânico ou crises de ansiedade podem ocorrer devido a situações estressantes específicas ou momentos traumáticos. Ou seja, em um local muito movimentado, um espaço fechado, em um veículo, em uma ponte ou em um lugar alto.

Às vezes, as crises de ansiedade ocorrem sem aviso e sem causa óbvia, mas como resultado de um transtorno de ansiedade generalizada, como uma liberação de emoções acumuladas. Aproximadamente 70% das convulsões estão relacionadas à depressão e podem levar a outras doenças, como transtorno do pânico ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Copiei e colei a parte verde, você acha que há um problema

Como administrar a crise de ansiedade?

Superar uma crise não é fácil e pode ser muito assustador. Para quem é atacado com frequência ou convive com pessoas em crise, é importante entender como diminuir os sintomas e acalmar o paciente até que se dissipem. Aqui estão algumas diretrizes que podem ajudar nesse sentido:

1. Desvie a atenção dos sintomas

Uma das principais razões pelas quais os ataques de ansiedade se tornam mais intensos é começar a se preocupar mais ao considerar os próximos sintomas. A dor no peito começa a parecer um ataque cardíaco, o que cria mais medo, acelera o coração e aumenta o impacto. É vital desviar a atenção dos sintomas para atividades específicas, como controlar a respiração.

2. Diminua sua respiração

 Pode ser estressante ver nosso peito subir e descer rapidamente. Durante o episódio, começamos a respirar muito rápido, levando à hiperventilação. Nesses casos, é necessário inspirar e expirar lenta e profundamente para reduzir o estresse e fornecer mais oxigênio ao cérebro, melhorando assim a concentração. Isso reduzirá a sensação de sufocamento e a incapacidade de respirar.

Quando perceber que a crise se aproxima, prenda a respiração, coloque uma das mãos no abdome e a outra no peito e comece a respirar lentamente pelo diafragma. Inspire pelo nariz, prenda a respiração por três segundos e depois expire lentamente pela boca. Você deve sentir seu abdômen subindo e descendo. Mantenha o ritmo da respiração até sentir os músculos relaxarem e os pensamentos claros.

3. Relaxe os músculos

 A tendência direta de uma pessoa sentir ansiedade é contrair os músculos como forma de defesa, mas essa contração acabará por trazer mais dor e desconforto e exacerbar a sensação de peso.

Depois que sua respiração estiver sob controle, tente iniciar o processo de relaxamento muscular. Concentre-se nos músculos e relaxe um de cada vez enquanto expira. Comece com a cabeça e o pescoço, depois vá para as áreas mais afetadas pela pressão, como o queixo, a boca, a nuca e os ombros.

4. Distração

Outra atividade comum durante uma crise é um turbilhão de pensamentos na cabeça, o que leva à sobrecarga emocional. A onda de adrenalina desperta nosso sistema nervoso e mantém o cérebro alerta. A saída é desacelerar os pensamentos criando interferência fora dos pensamentos. Se você está com alguém que conhece, tente iniciar uma conversa e preste atenção nele.

Se você estiver sozinho, tente contar de 1 a 10 repetidamente, cante uma música, recite uma história, faça uma lista ou qualquer outra atividade mental que possa te tirar de problemas.

5. Imaginação guiada

Pense em um lugar onde você se sinta calmo e relaxado. Ao considerar este lugar, continue a adicionar detalhes à cena. Concentre toda a sua mente no reino da imaginação. Este tipo de atividade é muito eficaz para separar os pensamentos dos sintomas de ansiedade e acalmar a respiração.

De fato, quando uma crise de ansiedade acontece devemos procurar um psicólogo, que pode até encaminhá-lo ao psiquiatra para um tratamento medicamentoso. Mas a psicoterapia é essencial, pois somente ela atua na causa do problema, além de dar instrumentos para que a crise seja administrada da melhor forma possível, enquanto elas acontecem.